segunda-feira, 25 de outubro de 2010
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Atletas da Escola 31 de Março em Fortaleza
Escola Estadual 31 de Março Nas Olimpíadas Nacionais
A Escola Estadual 31 de Março de Ji-Paraná representou muito bem o Estado de Rondônia nas Olimpíadas Nacionais na modalidade de Futsal Masculino, Categoria Infantil de 15 a 19 de setembro em Fortaleza, capital do Ceará.
A equipe disputou a competição na Primeira Divisão com mais 14 escolas que representavam seus respectivos Estados. Na primeira fase foram divididos em 4 grupos, e a escola ficou no grupo D, com os estados da Bahia, Minas Gerais e Maranhão.
O primeiro jogo foi contra o Colégio Oficina de Salvador, Bahia. O resultado foi 7 a 5 em favor dos baianos, mas a equipe rondoniense jogou muito bem, especialmente no segundo tempo. No segundo jogo a Escola 31 de Março fez sua melhor partida, vencendo a boa equipe do Colégio Paralelo de São Luis do Maranhão por 5 a 3, vitória alcançada com muita garra na prorrogação. No terceiro jogo a equipe jiparanense venceu a Escola Tiradentes de Lavras, Minas Gerais por 9 a 7 nos penaltis.
Ao final, a Escola 31 de Março ficou com a 2ª colocação do grupo, com o mesmo número de pontos ganhos da equipe classificada (Colégio Paralelo do Maranhão) perdendo apenas nos critérios de desempate (gol average). Foi uma campanha positiva em solo cearense, valorizada ainda mais ao vencer a equipe do Maranhão que acabou em 3º lugar.
Parabéns à todos da Escola 31 de Março pela bela campanha.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Olimpíadas Escolares Brasileira
No ultimo dia 13 a equipe de Futsal da Escola 31 de Março e Handebol do Cedusp, viajaram para Fortaleza - Ceara para participarem das Olimpíadas Escolares Brasileira.
Ambas equipes foram Campeas em todas as fase do JOER - Categoria Infantil.
Parabéns aos professores tecnicos Zardo e Reginaldo.
Desejamos a todos os atletas muita sorte nesta jornada esportiva.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
sábado, 24 de julho de 2010
Artigo Marta Luna
Jogos Cooperativos para crianças e adolescentes dos bairros Jardim da Seringueira e Primavera no município de Ji-paraná, Rondônia, Brasil:
Uma proposta de inclusão social
1Marta Virginia Pereira Luna
2 Luiz Delmar da Costa Lima
Resumo
As populações periféricas geralmente são excluídas socialmente do esporte e lazer, mas isso não quer dizer que elas não devem lutar pelos seus direitos, por espaços físicos que permita essa vivencia. Os jogos cooperativos são atividades de diversão que evitam as violações físicas e psicológicas. E uma ferramenta de inclusão social. A pesquisa foi realizada no período de Agosto de 2008 a Novembro de 2008, teve como objetivo verificar se os jogos cooperativos para crianças e adolescentes dos bairros periféricos Jardim das Seringueiras e Primavera promove a inclusão social. Optou-se por uma abordagem qualitativa descritiva e questionários contendo oito perguntas, duas abertas e seis fechadas com citações diretas de cinco educadores. Verificou-se nos bairros a infra-estrutura esportiva de lazer e, na Policia Civil o índice da violência das periferias estudadas. Foram utilizadas fontes bibliográficas disponíveis na biblioteca da Universidade Luterana de Ji-Paraná (CEULJI/ULBRA) e, artigos científicos na Internet. Conforme as respostas apresentadas no questionário, a falta de infra-estrutura e da logística nas praticas esportivas e de lazer com continuidade é um fator de exclusão social. Os jogos cooperativos realizados em 2007 levaram as crianças e os adolescentes a praticar esporte e lazer ao invés de estar envolvidos na criminalidade. Acredita-se que as políticas públicas de lazer podem reverter à exclusão em inclusão e mudar o cenário da periferia. O lazer e uma das possibilidades de combater a desigualdades através de projetos que contemplem os mais variados segmentos da sociedade brasileira, de maneira justa e igualitária. Conclui-se que os jogos cooperativos apresentam muitos benefícios para crianças e adolescentes nos bairros Jardim das Seringueiras e Primavera, pois, este reduz brigas e promove a inclusão social.
Palavras-chaves: jogos cooperativos, Inclusão social, Esporte e Lazer
1. Acadêmica do Curso de Educação Física do CEULJI/ULBRA - martapluna@yahoo.com.br
2. Professor Drdo. Do Curso de Educação Física do CEULJI/ULBRA
Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná - CEULJI-ULBRA; Av. Universitária, no 762, Bairro Jardim Aurélio Bernardi, CEP 78961-970, Ji-Paraná - Rondônia.
Abstract
The peripheral populations generally are excluded socially from the sport and leisure, but this does not want to say that they do not have to fight for its rights, for physical spaces that this allows lives. The cooperative games are activities of diversion that prevent the physical and psychological breakings. Is a social inclusion tool. The research was carried through in the period August of 2008 the November of 2008, had as objective to verify if the cooperative games for children and adolescents of the outlying areas Jardim das Seringueiras and Primavera promotes the inclusion social. It was opted to a descriptive qualitative boarding with questionnaires contend eight questions, two open and six closed and direct citations of five educators in sport. The results of the research show that the lack of infrastructure and the logistic on the sportive practise and leisure with continuity and quality is a factor of social exclusion. When the program sport and leisure of the Ji Paraná city reached the Jardim das Seringueiras and Primavera, provided the quality of life. The cooperative games had taken the children and the adolescents to practise sport and leisure instead of being involved in crime or the forced infantile work. The public politics of leisure can revert to the exclusion in inclusion, when they are fed of the reality lived for the social actors who compose the scene of the periphery. Leisure is one of the possibilities to fight the inaqualities, since that had taken proposals, projects and research that they contemplate the most varied segments of the Brazilian society, in way joust and with equality.
Key words: Cooperative games, Social inclusion, Sport and leisure.
Introdução
As populações periféricas, geralmente são excluídas socialmente do esporte, lazer, saúde e educação. Segundo Watanabe (1992), essa prática discriminatória pode ser modificada a partir de uma intervenção na comunidade a partir dos jogos cooperativos, portanto este trabalho tem por objetivo verificar se os jogos cooperativos para crianças e adolescentes dos bairros periféricos Jardim das seringueiras e Primavera, promove a inclusão social.
Na busca por propostas inclusivas do esporte e lazer, a inclusão social deve superar a predominância competitiva esportiva, oferecendo brincadeiras sem competição, ou seja, sem o sentimento de rivalidade, onde os competidores procuram vencer juntos, brincando juntos, fazendo da cooperação o desafio das políticas públicas no Brasil (WATANABE, 1992; WEINSTEIN & GOODMAN,1993). O papel da administração pública municipal na política de lazer deve partir da educação considerando a necessidade cotidiana de expressão do ser humano e a existência sociocultural, tornando possível muitos contatos sociais e um convívio fraterno, proporcionando atividades lúdicas para melhoria da qualidade de vida (DUMAZEDIER, 1976).
A organização do lazer com criatividade nos bairros periféricos é de estrema importância, para amenizar a carência de atividades de recreação e esporte. Para Orlick (1989), o esporte e uma ferramenta eficiente usada para solucionar problemas nas periferias, é também um amenizador de conflitos. Lazer é a satisfação que você tem em realizar determinada atividade com seu tempo livre ou não (REQUIXA, 1980). Vê-se a importância do esporte na educação familiar. O lazer é uma forma de mediar os conflitos e de tomar decisões coletivas, entretanto, a educação para o lazer consiste na organização do uso do tempo livre (REQUIXA 1980, BROTTO 2001, WEIBERG 2001).
Dentro de uma visão ampla de organização e realização de eventos no poder público é necessário que os professores de educação física e técnicos esportivos, não estejam limitados a protocolos, deixando de considerar os jogos como fenômeno social, cultural, econômico e político (ROSA, 2006). O alto grau de liberdade que o jogo permite faz com que as relações fiquem mais saudáveis e, dependendo da orientação que o jogo oferece, pode modificar e aprimorar o relacionamento interpessoal. Daí a importância de criar jogos cooperativos para o encontro e não mais para o confronto (SOLER, 2005).
Desta maneira, este trabalho serve como crítica das políticas públicas, do programa esporte e lazer da cidade de Ji-paraná e, simultaneamente, enfoca os jogos cooperativos como fator de inclusão social de populações na periferia de Ji-Paraná. Com base no transcrito acima, levantou-se o seguinte questionamento: Os jogos cooperativos para crianças e adolescentes nas periferias dos bairros Jardim das Seringueiras e Primavera podem promover a inclusão social?
Material e Métodos
Caracterização da investigação
Tendo em vista o caráter social do presente estudo, optou-se por uma abordagem qualitativa descritiva, que proporcionou a realidade prática do estudo. A coleta de dados foi na forma de questionários, composto de oito perguntas, sendo seis fechadas (testes) e duas abertas (descritivas), onde se explorou as vivências pessoais de dois professores de Educação Física e três estagiários, egressos do programa esporte e lazer da cidade de Ji-paraná.
A pesquisa verificou os jogos cooperativos como ferramenta de inclusão social de crianças e adolescentes nos bairros Jardim das Seringueiras e Primavera, apresentando pontos de vista dos educadores em Educação Física do programa esporte e lazer da cidade de Ji-Paraná (PELC), e suas experiências nos jogos cooperativos com crianças e adolescentes na faixa etária de sete a dezenove anos.
Os educadores questionados residem no município de Ji-Paraná, sendo que um encontra-se trabalhando na escola Estadual Osvaldo Piana, outro, na Secretaria de Esportes do município de Ji-Paraná, um, no Clube esportivo Vera Cruz, outro, na Escolinha de Futebol Academia Rondônia de Formação de Atletas, ARFA e, um, encontra-se estudando.
Plano de coleta de dados
A pesquisa foi realizada durante o período de primeiro de setembro de 2008 a dezenove de novembro de 2008. Cinco educadores de Educação Física foram convidados a responder os seguintes questionamentos: Qual a percepção do professor de Educação Física quanto à carência de esporte e lazer nos bairros Jardim das Seringueiras e Primavera. Quais as possibilidades e modelos de inclusão social condizentes com a realidade dessas comunidades periféricas, com as seguintes opções - Atividades recreativas de lazer, Jogos cooperativos e Atividades esportivas diversas -. Qual a faixa etária que mais se adaptou aos jogos cooperativos. Se há planejamento das aulas de educação física com procedimentos de ensino para facilitar a inclusão - sempre, quase sempre e nunca-. Na pratica observou resistência por parte dos adolescentes ao desenvolver os jogos cooperativos – sempre, quase sempre e nunca. Percebe quais são os beneficio alcançados aos alunos realizarem os jogos cooperativos – sempre, quase sempre e nunca -. Percebe mudanças mediante a proposta de inclusão dos jogos cooperativos em relação à ausência de brigas e agressividades – sempre, quase sempre e nunca -. Percebe que os jogos cooperativos refletem o convívio familiar – sempre, quase sempre e nunca -.
Apos questionários, verificou-se nos bairros a infra-estrutura para realização do esporte e do lazer, também foram coletados dados junto a Policia Civil referentes á violência no Jardim das Seringueiras e Primavera referentes aos anos 2007-2008 e, nos arquivos do PELC coletou-se fotografias para correlacionar a realidade das periferias estudadas e as respostas dos professores questionados.
A pesquisa contou com as fontes bibliográficas delineados nos jogos cooperativos, inclusão social e políticas públicas, disponíveis na biblioteca da Universidade Luterana de Ji-Paraná (CEULJI/ULBRA) e, artigos científicos na Internet.
Resultados e Discussão
A falta de infra-estrutura e da logística de suporte as práticas esportivas e de lazer com continuidade e qualidade, quadras esportivas, profissionais habilitados caracteriza-se como maior problema da inclusão social das crianças e dos adolescentes nas praticas esportivas nos bairros Jardim das Seringueiras e Primavera.
Gráfico 1. Distribuição da percepção carência de Esporte e Lazer quanto ao espaço físico privado e público nos bairros Jardim das Seringueiras e Primavera.
A população encontra-se a lutar pelos seus direitos, por espaços físicos que permita a vivencia do direito ao esporte e lazer. Esta reivindicação deve propiciar melhorias das condições de esporte e lazer para essas periferias, pois, já se encontra em fase de construção uma quadra poliesportiva no Bairro Jardim das Seringueiras, com recursos da Prefeitura Municipal de Ji-Paraná, com capacidade para realização de Vôlei e futebol de areia. Verificou-se também, crianças e adolescentes participando do programa Sonho Meu da Fundação JICRED, subsidiado pela Cooperativa de Créditos de Ji-Paraná – JICRED. Considerando que “Sonho Meu´´ está voltado para a formação do cidadão com acompanhamento psicológico e pedagógico das crianças e adolescentes mais carentes do bairro, pôde se constatar um grande avanço social inclusivo nesta comunidade, pois, o espaço físico para a realização do esporte e do lazer é excelente.
No bairro Primavera, os espaços físicos de esporte e lazer são precários, onde a população dispõe de duas quadras, uma de areia e, outra cimentada na escola Beatriz Ferreira, a céu aberto em condições precárias de uso. Outro espaço é o campo de futebol medindo 100 x 80m, adquirido através de doação de um empresário. Neste espaço acontecem encontros esportivos de crianças e adolescentes, entretanto, um fato ocorrido de violência perante os olhos das crianças, resultou na evasão do lazer realizado neste espaço por parte da comunidade. Existem também, dois espaços particulares - o campo de futebol que pertence a CERON (Centrais Elétrica de Rondônia), e uma quadra de Futsal -, sem acesso gratuito. Considerando a população de baixa renda, os espaços particulares de nada servem a população local. O único ponto próximo e aberto a comunidade e o Beira rio Cultural, mantido pela prefeitura municipal de Ji-Paraná e, dispondo de três conjuntos de aparelhos para exercício físico, três quadras esportivas, de Basquete, de Vôlei, de Futsal e uma pista para caminhadas, Pracinha e Parque para crianças. Verificou-se nas praticas esportivas realizadas dentro do Bairro Primavera, no presente, apenas um bate bola e, não há programa social que proporcione esporte e lazer intra-bairro. Verificou-se ainda que, algumas crianças participam do programa Sonho Meu da Fundação JICRED. A Fundação JICRED atende 160 crianças e adolescentes nas faixas etárias de 8 a 17 anos no período da manhã e tarde. Verificou-se nos monitores da fundação uma predisposição para realizarem campeonatos competitivos. Essa prioridade, assim como no âmbito do estado privilegia um esporte de alto rendimento ou espetáculo, isso certamente não dá lugar de destaque ao lazer como fator de participação popular. Na realização de eventos voltados para a competição o poder de afastar a colaboração, a solidariedade, a amizade e o respeito entre os participantes é potencializado, o que não é condizentes com objetivo do programa Sonho Meu que e formar cidadãos. Segundo Correia (2006), os jogos cooperativos ao permitirem aos alunos uma nova forma de jogar, melhoram a interação social, levando-os a perceber a possibilidade de haver divertimento sem a competição a que estão acostumados. Para Bastos (1997), as políticas públicas de lazer podem se apresentar como realidade revolucionaria, quando ousam alimentar-se da realidade contraditória vivida pelos diversos atores sociais que compõem o cenário da cidade. Significa dizer que, para além de construir espaços, equipamentos e desenvolver atividades de lazer e criar programas, é preciso mergulhar, entender costumes, tradições e formas de sociabilidade mantidas pelos diversos grupos que se apropriam de pedaços da cidade. Por isso, alem da importância que se dá a infra-estrutura e seus materiais é de suma importância que se conheça de perto a realidade destas comunidades. Conhecendo seus costumes e tradições será possível a inclusão social.
Figura 1. Bairro Primavera A) Quadra de areia, Escola Estadual Beatriz Ferreira; B) Quadra de Futsal, Escola Estadual Beatriz Ferreira; C) Campo de Futebol, espaço doado por um empresário de Ji-Paraná; D) Campo futebol, Clube da CERON.
Vila Jotão E) Espaço de Lazer Beira Rio Cultural, nas proximidades do Bairro Primavera; F) Parque de Lazer para crianças Beira Rio Cultural, nas proximidades do Bairro Primavera.
Bairro Jardim das Seringueiras G) Espaço recreativo para atividades de Educação Física na Escola Osvaldo Piana; H) Quadra de Voleibol e Futebol de areia em fase de construção pela Prefeitura Municipal de Ji-Paraná; I) Campo de Futebol na sede da Fundação JICRED, Projeto Sonho Meu.
Gráfico 2. Campos de modelos de inclusão social propostos para as comunidades periféricas dos bairros Jardim das Seringueiras e Primavera.
Os professores acreditam nas atividades esportivas diversas como forma de inclusão social, entretanto, isso não minimiza a importância dos jogos cooperativo, pois, este é o melhor modelo de inclusão social condizente com a realidade das pessoas do Jardim das Seringueiras e Primavera porque durante o período de fevereiro de 2007 e fevereiro de 2008, quando o Programa Esporte e Lazer da Cidade de Ji-Paraná atuou nestas comunidades com uma Educação Física voltada para os jogos cooperativos, a ociosidade dessas crianças e adolescentes foi preenchida, proporcionando o afastamento da criminalidade, das drogas e do trabalho infantil forçado (Boletim da Policia Civil, 2007, 2008).
Foram desenvolvidas atividades recreativas de lazer como cultura corporal, capoeira, movimento hip-hop, pagode, reggae, teatro e artesanatos. Nos jogos cooperativos, o lúdico nas brincadeiras de queimada invertida, vôlei cooperativo, coelhinho sai da toca..., proporcionaram mais animação nos participantes, já nas atividades esportivas diversas, desenvolveram-se ginástica, danças, futebol, basquete handebol, vôlei, entre outras. Os beneficiários deste programa foram meninos e meninas com idade entre 7 e 14 anos, e adolescentes de 15 à 19 anos, totalizando aproximadamente 180 beneficiados com esporte e lazer orientado.
De acordo com Saraiva (1999), refletir sobre as praticas corporais na comunidade abre um leque de perspectivas que se relacionam com seus fins, seus meios e seu significado social e, nisto, estão as perspectivas do esporte e do lazer, da formação, da inserção social. Segundo Bruhns (2000), o lazer tem por objetivo manter a continuidade do processo de desenvolvimento social das pessoas. Embora a mediação do esporte pelos Jogos Cooperativos seja uma estratégia adequada para estimular a participação cooperativista intra-grupal, a relação de oposição continua implícita em muitos professores de Educação física, que não percebem nos jogos cooperativos uma forma de quebrar os paradigmas da competição exacerbada. É preciso refletir sobre os métodos, estratégias e conteúdos adotados nas aulas, de forma que as comunidades periféricas possam vivenciar a inclusão e não a exclusão.
A organização no tempo livre é de estrema importância para amenizar a carência de atividades recreativas de lazer com qualidade nos bairros Jardim das seringueiras e Primavera. Os professores observaram que o esporte e o lazer lúdico promovidos de forma cooperativista apresenta resultados satisfatórios na redução das brigas, proporcionando ajuda mutua nos jogos. Observou-se também, nos encontros inter-bairros, de atividades esportivas competitivas muitos confrontos, ao invés do encontro. Em atividades recreativas de lazer, cooperação e socialização, observou-se um comportamento democrático com laços de solidariedade entre os indivíduos, possibilitando a oportunidade para externar o relacionamento de lazer grupal compartilhado, o que Dumazedier (1976) classifica como qualidade de vida do cidadão comum.
A maioria dos professores concordam que os jogos cooperativos foram razoavelmente aceitos em todas faixas etárias, encontrando resistência nos adolescentes de dezoito e dezenove anos e, maior adaptação na faixa etária de oito a dez anos.
Gráfico 3. Faixa etária de maior e menor adaptação aos Jogos Cooperativos nos Bairros Jardim das Seringueiras e Primavera.
Observou-se também a importância do lúdico nas aulas de Educação Física para conseguir a adesão dos adolescentes aos jogos cooperativos, sendo uma boa estratégia, oferecer outros jogos antes ou após os jogos cooperativos, para conquista-los pouco a pouco, dando prioridade aos jogos pré desportivos e, impulsionando aos jogos cooperativos, pois, estes aceitam os jogos cooperativos e aprendem a importância para o crescimento do grupo, mas estão sempre questionando o horário do jogo propriamente dito e, tentando mostrar o quanto um é melhor que o outro. Já com as crianças de oito a dez anos o simples prazer de estarem juntos, favorece a adesão aos jogos cooperativos. Segundo Broto (2001), há um condicionamento competitivo, que já esta arraigado nas crianças mais velhas, sendo necessário um recondicionamento desde cedo, sobre alternativas cooperativas. Soler (2005) salienta que os jogos cooperativos recuperam a auto-estima para o aprendizado de uma criança, reforça sua auto-imagem porque ela não e arrancada do jogo e também porque pode marcar pontos, dar idéias e modificar as regras do jogo.
Há divergências nos procedimentos de ensino que facilitem a inclusão.
Gráfico 4. Percentual de professores de educação física trabalhando com procedimentos de ensino que facilita a inclusão.
Os profissionais do improviso (profissionais da bola), transmitem uma auto-confiança nada confiável. É preciso que todos os educadores descubram no procedimento de planejamento inclusivo as linhas de uma verdadeira educação capaz de mudar as relações interpessoais das periferias. Para Antunes (2001), os nossos educadores necessitam explorar as relações interpessoais que a escola proporciona para ensinar o aluno a solidariedade e o respeito ao outro, para envolver em projetos comunitários, para orientá-lo a trabalhar em grupos, para despertar sua sensibilidade, para se auto-avaliar na mesma proporção em que avalia o desempenho de seus colegas. Na percepção de Mattos (2000), as reflexões de planejamento para formação de ensino fazem parte da natureza de todo cientista e de todo pedagogo. É importante descentralizar os grupos que causa certa exclusão fazendo com que todos participem de forma efetiva e participativa e, tornar as diferenças um conjunto de habilidades importantes para todos.
Observou-se resistência por parte dos adolescentes ao desenvolver os jogos cooperativos.
Gráfico 5. Índice de Resistência dos adolescentes ao desenvolver Jogos Cooperativos.
Os professores acreditam que o problema da resistência aos jogos cooperativos nos adolescentes, esta ligada quase sempre nas competições desequilibradas entre equipes e indivíduos, pois, na percepção da vitória sobre o fracasso e a derrota dos oponentes, eles encontram satisfação e grandeza. Deve-se considerar, além disso, os adolescentes em sua percepção não estão interessados a desenvolver o processo continuo dos fundamentos do esporte, querem partir diretamente para o jogo competitivo. Segundo Dias (1996), levar adolescentes ao seu desenvolvimento pleno e a sua completa humanização é uma missão difícil. A missão de resgatar adolescentes a partir dos jogos cooperativos é acima de tudo uma luta onde a inclusão social não deve se perder em belas propostas, belos projetos, nada de assistencialismo nem de políticas momentâneas que completam ações momentâneas que podem ser interrompidas a qualquer momento e, ao sabor do vaivém das ambições políticas.
Muito beneficia são alcançados aos alunos participarem dos jogos cooperativos.
Gráfico 6. Dimensões dos benefícios causais atribuídos aos Jogos Cooperativos segundo educadores questionados.
Os professores acreditam que os jogos cooperativos resgataram a importância do lazer na periferia promovendo a auto-organização e mobilização das comunidades Jardim das Seringueiras e Primavera. Elas são populações de baixa renda da cidade de Ji-Paraná que foram envolvidas por algumas estratégias criadas pelo professor de Educação Física, na vigência do Programa do governo Federal em parceria com a Prefeitura municipal - Programa Esporte e Lazer da Cidade -, durante o ano de 2007. Todos os participantes das atividades de jogos cooperativos se envolveram independentemente de suas habilidades, aprendendo a solidarizar-se com os sentimentos dos outros e, ao participar com prazer experimentaram o senso de unidade, eliminando sentimentos desagradáveis, mantendo a atenção e a concentração na brincadeira, controlando a ansiedade e favorecendo um ambiente agradável de aprendizagem. Estes professores, nada fizeram alem do que Boruchovitch et al, (2001), conceitua de estratégias de ensino e significativas dificuldades de aprendizagem. Para Antunes (2001), o professor que ama o que faz, que se empolga com o que ensina, se mostra sedutor em relação aos saberes de sua disciplina, apresenta seu tema sempre em situações de desafios estimulantes, esse, possui chances maiores de obter reciprocidade do que quem a desenvolve com inevitável tédio da vida. Trabalhar verdadeiramente em conjunto com os colegas e ensinar os alunos a trabalhar e aprender em equipes torna-se uma necessidade imperiosa pela evolução do oficio do educador de maneira geral.
É percebível mudanças mediante a proposta de inclusão dos jogos cooperativos em relação à ausência de brigas e agressividades. Os professores observaram nas crianças que vêm de ambientes que não favorecem a cooperação humanitária aprendem muito e conseguem muito, mas comparadas com crianças que moram em bairros de classe media e media alta, são injustamente classificadas como agressivas, simplesmente porque foram avaliadas segundo o critério de classe marginal (bandidos) e não o de classe menos favorecidas (excluídas). Em síntese, os jogos cooperativos foram ações de sentido que influenciaram no desenvolvimento das crianças e adolescentes do Primavera e Jardim das Seringueiras promovendo a inserção destes nas demais instituições da sociedade.
Tabela 1. Taxa de violência durante e após atividades de lazer dos jogos cooperativos - PELCJP – ano 2007 e 2008 nos bairros Jardim das Seringueiras e Primavera
Ano
Assaltos
Assassinatos
Uso Entorpecentes
2007
05
0
02
2008
09
02
11
Fonte: Policia Civil
Projetos de intervenção como o Programa Esporte e Lazer da cidade de Ji-Paraná, podem construir mudanças desde que haja uma continuidade, pois, o PELCJP alcançou sua máxima eficácia de programas de intervenção com imensurável impacto no desenvolvimento dos membros da família, em especial, crianças e adolescentes mas, faltou o apoio das políticas publicas na sua continuidade. A premissa do Programa Esporte e Lazer da Cidade é mudar a realidade fazendo com que determinado grupo humano possa melhorar sua situação e aumentar suas possibilidades futuras, contribuindo com seu desenvolvimento e com o desenvolvimento de seu meio (EWERTON, et al, 2007). Segundo Zigoni (1998), os projetos através da política são delimitados por objetivos no tempo e no espaço. Entretanto, um projeto precisa considerar o que é prioritário a partir de uma determinada situação, considerando as aspirações, desejos e motivações, deverão considerar também, seus critérios prioritários de ajuda, levando em conta as possibilidades de execução, seus resultados e sua continuidade. O esporte e o lazer e um direito social, portanto é um elemento das políticas publicas que deve ser subsidiado nas periferias com ações que estimulem os núcleos a participarem de ações cooperativistas de brincadeiras e, também de oportunidades de trabalho a médio e longo prazo, funcionando como incubadoras que viabilizem a formação de pequenas empresas voltadas para a produção cultural. Para Mattos (2000), faz se necessário desenvolver um esporte em que se jogue com e não contra, no qual se busque o coleguismo para podermos descaracterizar o esporte competitivo e lançar a criação de um novo esporte, o esporte dos jogos cooperativos.
Os jogos cooperativos refletem o convívio familiar. Os professores questionados acreditam que sempre ou quase sempre.
Gráfico 8. Comportamento Sócio-afetivo de crianças e adolescentes no convívio familiar com a prática dos Jogos Cooperativos.
Crianças e adolescentes das periferias já crescem cuidando de seus irmãos, isso é uma cooperação, porque as famílias nos bairros periféricos são desprovidas de planejamento familiar e tem muitos filhos, entretanto, esse cenário nem sempre favorece as motivações e habilidades envolvidas na ajuda e atendimento de outros seres humanos. A condição social empurra-os a marginalidade e, essas famílias das classes trabalhadoras (não as de classes média) freqüentemente não tem muito, ou quase nada de lazer a oferecem às suas crianças. Os jogos cooperativos no Primavera e Jardim das Seringueiras pode influenciar no ressurgimento de oportunidades em lazer e de aprendizagem, onde a cooperação familiar que existe entre irmãos pôde ser externada resgatando assim aquilo que já existe, mas pelas condições financeiras acabam sendo sufocadas pela descontinuidade de aproximação com outras pessoas que não seja a suas famílias.
Não raro, as famílias atribuem aos professores das aulas de Educação Física a mudança sócio-afetivos no comportamento das crianças e no convívio familiar. Não só as crianças, mas também, os adolescentes, podem desenvolver laços afetivos, com ações de cooperação intervindo nas discussões que às vezes surgem durante os jogos; em casa, tornaram-se mais abertos ao diálogo. Esses professores quando da implantação do Esporte e Lazer da cidade vivenciaram as expectativas hostis por parte das crianças e adolescentes de querer vencer a todo custo, o que propiciou grande insegurança pessoal para muitos, deixando transparecer o ambiente de tensão vivenciado no dia a dia familiar daquela população. Sob este ponto de vista, observou-se nos relatos dos professores que os jogos cooperativos é a ferramenta capaz de mudar o alicerce das relações humanas. Sob o ponto de vista de autores como Broto, 2000; Orlick, 2002 e Correia, 2006, uma participação cooperativista nos jogos cria inúmeras possibilidades de inclusão, esse é um processo gradativo onde a família é o principal beneficiário. Os jogos cooperativos podem resgatar o que muitas vezes esquecemos e deixamos se perder ao longo do caminho. Esses Profissionais lutam para ver ideais mais nobres sobre seus alunos, na construção de pessoas com traços de caráter valorosos, eles não rouba sonhos e nem atropelam a vida das pessoas, se sentem felizes ao ver valores cooperativistas resgatados nos bairros Primavera e Jardim das Seringueiras.
Conclusões
Conclui-se que as políticas públicas não vem disponibilizando recursos destinados ao lazer com continuidade e qualidade o que caracteriza-se como problema de exclusão social das crianças e dos adolescentes nas praticas esportivas nos bairros Jardim das Seringueiras e Primavera.
Conclui-se que os professores de educação física não devem excluir os jogos cooperativos de seus planejamentos porque este reduz a agressividade das crianças e adolescentes e proporciona a inclusao social na familia e na sociedade.
Os jogos cooperativos contribuem para um melhor relacionamento entre crianças e adolescentes propiciando um ambiente menos tenso e mais tranqüilo. Enfim, promovem a inclusão social.
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Uma proposta de inclusão social
1Marta Virginia Pereira Luna
2 Luiz Delmar da Costa Lima
Resumo
As populações periféricas geralmente são excluídas socialmente do esporte e lazer, mas isso não quer dizer que elas não devem lutar pelos seus direitos, por espaços físicos que permita essa vivencia. Os jogos cooperativos são atividades de diversão que evitam as violações físicas e psicológicas. E uma ferramenta de inclusão social. A pesquisa foi realizada no período de Agosto de 2008 a Novembro de 2008, teve como objetivo verificar se os jogos cooperativos para crianças e adolescentes dos bairros periféricos Jardim das Seringueiras e Primavera promove a inclusão social. Optou-se por uma abordagem qualitativa descritiva e questionários contendo oito perguntas, duas abertas e seis fechadas com citações diretas de cinco educadores. Verificou-se nos bairros a infra-estrutura esportiva de lazer e, na Policia Civil o índice da violência das periferias estudadas. Foram utilizadas fontes bibliográficas disponíveis na biblioteca da Universidade Luterana de Ji-Paraná (CEULJI/ULBRA) e, artigos científicos na Internet. Conforme as respostas apresentadas no questionário, a falta de infra-estrutura e da logística nas praticas esportivas e de lazer com continuidade é um fator de exclusão social. Os jogos cooperativos realizados em 2007 levaram as crianças e os adolescentes a praticar esporte e lazer ao invés de estar envolvidos na criminalidade. Acredita-se que as políticas públicas de lazer podem reverter à exclusão em inclusão e mudar o cenário da periferia. O lazer e uma das possibilidades de combater a desigualdades através de projetos que contemplem os mais variados segmentos da sociedade brasileira, de maneira justa e igualitária. Conclui-se que os jogos cooperativos apresentam muitos benefícios para crianças e adolescentes nos bairros Jardim das Seringueiras e Primavera, pois, este reduz brigas e promove a inclusão social.
Palavras-chaves: jogos cooperativos, Inclusão social, Esporte e Lazer
1. Acadêmica do Curso de Educação Física do CEULJI/ULBRA - martapluna@yahoo.com.br
2. Professor Drdo. Do Curso de Educação Física do CEULJI/ULBRA
Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná - CEULJI-ULBRA; Av. Universitária, no 762, Bairro Jardim Aurélio Bernardi, CEP 78961-970, Ji-Paraná - Rondônia.
Abstract
The peripheral populations generally are excluded socially from the sport and leisure, but this does not want to say that they do not have to fight for its rights, for physical spaces that this allows lives. The cooperative games are activities of diversion that prevent the physical and psychological breakings. Is a social inclusion tool. The research was carried through in the period August of 2008 the November of 2008, had as objective to verify if the cooperative games for children and adolescents of the outlying areas Jardim das Seringueiras and Primavera promotes the inclusion social. It was opted to a descriptive qualitative boarding with questionnaires contend eight questions, two open and six closed and direct citations of five educators in sport. The results of the research show that the lack of infrastructure and the logistic on the sportive practise and leisure with continuity and quality is a factor of social exclusion. When the program sport and leisure of the Ji Paraná city reached the Jardim das Seringueiras and Primavera, provided the quality of life. The cooperative games had taken the children and the adolescents to practise sport and leisure instead of being involved in crime or the forced infantile work. The public politics of leisure can revert to the exclusion in inclusion, when they are fed of the reality lived for the social actors who compose the scene of the periphery. Leisure is one of the possibilities to fight the inaqualities, since that had taken proposals, projects and research that they contemplate the most varied segments of the Brazilian society, in way joust and with equality.
Key words: Cooperative games, Social inclusion, Sport and leisure.
Introdução
As populações periféricas, geralmente são excluídas socialmente do esporte, lazer, saúde e educação. Segundo Watanabe (1992), essa prática discriminatória pode ser modificada a partir de uma intervenção na comunidade a partir dos jogos cooperativos, portanto este trabalho tem por objetivo verificar se os jogos cooperativos para crianças e adolescentes dos bairros periféricos Jardim das seringueiras e Primavera, promove a inclusão social.
Na busca por propostas inclusivas do esporte e lazer, a inclusão social deve superar a predominância competitiva esportiva, oferecendo brincadeiras sem competição, ou seja, sem o sentimento de rivalidade, onde os competidores procuram vencer juntos, brincando juntos, fazendo da cooperação o desafio das políticas públicas no Brasil (WATANABE, 1992; WEINSTEIN & GOODMAN,1993). O papel da administração pública municipal na política de lazer deve partir da educação considerando a necessidade cotidiana de expressão do ser humano e a existência sociocultural, tornando possível muitos contatos sociais e um convívio fraterno, proporcionando atividades lúdicas para melhoria da qualidade de vida (DUMAZEDIER, 1976).
A organização do lazer com criatividade nos bairros periféricos é de estrema importância, para amenizar a carência de atividades de recreação e esporte. Para Orlick (1989), o esporte e uma ferramenta eficiente usada para solucionar problemas nas periferias, é também um amenizador de conflitos. Lazer é a satisfação que você tem em realizar determinada atividade com seu tempo livre ou não (REQUIXA, 1980). Vê-se a importância do esporte na educação familiar. O lazer é uma forma de mediar os conflitos e de tomar decisões coletivas, entretanto, a educação para o lazer consiste na organização do uso do tempo livre (REQUIXA 1980, BROTTO 2001, WEIBERG 2001).
Dentro de uma visão ampla de organização e realização de eventos no poder público é necessário que os professores de educação física e técnicos esportivos, não estejam limitados a protocolos, deixando de considerar os jogos como fenômeno social, cultural, econômico e político (ROSA, 2006). O alto grau de liberdade que o jogo permite faz com que as relações fiquem mais saudáveis e, dependendo da orientação que o jogo oferece, pode modificar e aprimorar o relacionamento interpessoal. Daí a importância de criar jogos cooperativos para o encontro e não mais para o confronto (SOLER, 2005).
Desta maneira, este trabalho serve como crítica das políticas públicas, do programa esporte e lazer da cidade de Ji-paraná e, simultaneamente, enfoca os jogos cooperativos como fator de inclusão social de populações na periferia de Ji-Paraná. Com base no transcrito acima, levantou-se o seguinte questionamento: Os jogos cooperativos para crianças e adolescentes nas periferias dos bairros Jardim das Seringueiras e Primavera podem promover a inclusão social?
Material e Métodos
Caracterização da investigação
Tendo em vista o caráter social do presente estudo, optou-se por uma abordagem qualitativa descritiva, que proporcionou a realidade prática do estudo. A coleta de dados foi na forma de questionários, composto de oito perguntas, sendo seis fechadas (testes) e duas abertas (descritivas), onde se explorou as vivências pessoais de dois professores de Educação Física e três estagiários, egressos do programa esporte e lazer da cidade de Ji-paraná.
A pesquisa verificou os jogos cooperativos como ferramenta de inclusão social de crianças e adolescentes nos bairros Jardim das Seringueiras e Primavera, apresentando pontos de vista dos educadores em Educação Física do programa esporte e lazer da cidade de Ji-Paraná (PELC), e suas experiências nos jogos cooperativos com crianças e adolescentes na faixa etária de sete a dezenove anos.
Os educadores questionados residem no município de Ji-Paraná, sendo que um encontra-se trabalhando na escola Estadual Osvaldo Piana, outro, na Secretaria de Esportes do município de Ji-Paraná, um, no Clube esportivo Vera Cruz, outro, na Escolinha de Futebol Academia Rondônia de Formação de Atletas, ARFA e, um, encontra-se estudando.
Plano de coleta de dados
A pesquisa foi realizada durante o período de primeiro de setembro de 2008 a dezenove de novembro de 2008. Cinco educadores de Educação Física foram convidados a responder os seguintes questionamentos: Qual a percepção do professor de Educação Física quanto à carência de esporte e lazer nos bairros Jardim das Seringueiras e Primavera. Quais as possibilidades e modelos de inclusão social condizentes com a realidade dessas comunidades periféricas, com as seguintes opções - Atividades recreativas de lazer, Jogos cooperativos e Atividades esportivas diversas -. Qual a faixa etária que mais se adaptou aos jogos cooperativos. Se há planejamento das aulas de educação física com procedimentos de ensino para facilitar a inclusão - sempre, quase sempre e nunca-. Na pratica observou resistência por parte dos adolescentes ao desenvolver os jogos cooperativos – sempre, quase sempre e nunca. Percebe quais são os beneficio alcançados aos alunos realizarem os jogos cooperativos – sempre, quase sempre e nunca -. Percebe mudanças mediante a proposta de inclusão dos jogos cooperativos em relação à ausência de brigas e agressividades – sempre, quase sempre e nunca -. Percebe que os jogos cooperativos refletem o convívio familiar – sempre, quase sempre e nunca -.
Apos questionários, verificou-se nos bairros a infra-estrutura para realização do esporte e do lazer, também foram coletados dados junto a Policia Civil referentes á violência no Jardim das Seringueiras e Primavera referentes aos anos 2007-2008 e, nos arquivos do PELC coletou-se fotografias para correlacionar a realidade das periferias estudadas e as respostas dos professores questionados.
A pesquisa contou com as fontes bibliográficas delineados nos jogos cooperativos, inclusão social e políticas públicas, disponíveis na biblioteca da Universidade Luterana de Ji-Paraná (CEULJI/ULBRA) e, artigos científicos na Internet.
Resultados e Discussão
A falta de infra-estrutura e da logística de suporte as práticas esportivas e de lazer com continuidade e qualidade, quadras esportivas, profissionais habilitados caracteriza-se como maior problema da inclusão social das crianças e dos adolescentes nas praticas esportivas nos bairros Jardim das Seringueiras e Primavera.
Gráfico 1. Distribuição da percepção carência de Esporte e Lazer quanto ao espaço físico privado e público nos bairros Jardim das Seringueiras e Primavera.
A população encontra-se a lutar pelos seus direitos, por espaços físicos que permita a vivencia do direito ao esporte e lazer. Esta reivindicação deve propiciar melhorias das condições de esporte e lazer para essas periferias, pois, já se encontra em fase de construção uma quadra poliesportiva no Bairro Jardim das Seringueiras, com recursos da Prefeitura Municipal de Ji-Paraná, com capacidade para realização de Vôlei e futebol de areia. Verificou-se também, crianças e adolescentes participando do programa Sonho Meu da Fundação JICRED, subsidiado pela Cooperativa de Créditos de Ji-Paraná – JICRED. Considerando que “Sonho Meu´´ está voltado para a formação do cidadão com acompanhamento psicológico e pedagógico das crianças e adolescentes mais carentes do bairro, pôde se constatar um grande avanço social inclusivo nesta comunidade, pois, o espaço físico para a realização do esporte e do lazer é excelente.
No bairro Primavera, os espaços físicos de esporte e lazer são precários, onde a população dispõe de duas quadras, uma de areia e, outra cimentada na escola Beatriz Ferreira, a céu aberto em condições precárias de uso. Outro espaço é o campo de futebol medindo 100 x 80m, adquirido através de doação de um empresário. Neste espaço acontecem encontros esportivos de crianças e adolescentes, entretanto, um fato ocorrido de violência perante os olhos das crianças, resultou na evasão do lazer realizado neste espaço por parte da comunidade. Existem também, dois espaços particulares - o campo de futebol que pertence a CERON (Centrais Elétrica de Rondônia), e uma quadra de Futsal -, sem acesso gratuito. Considerando a população de baixa renda, os espaços particulares de nada servem a população local. O único ponto próximo e aberto a comunidade e o Beira rio Cultural, mantido pela prefeitura municipal de Ji-Paraná e, dispondo de três conjuntos de aparelhos para exercício físico, três quadras esportivas, de Basquete, de Vôlei, de Futsal e uma pista para caminhadas, Pracinha e Parque para crianças. Verificou-se nas praticas esportivas realizadas dentro do Bairro Primavera, no presente, apenas um bate bola e, não há programa social que proporcione esporte e lazer intra-bairro. Verificou-se ainda que, algumas crianças participam do programa Sonho Meu da Fundação JICRED. A Fundação JICRED atende 160 crianças e adolescentes nas faixas etárias de 8 a 17 anos no período da manhã e tarde. Verificou-se nos monitores da fundação uma predisposição para realizarem campeonatos competitivos. Essa prioridade, assim como no âmbito do estado privilegia um esporte de alto rendimento ou espetáculo, isso certamente não dá lugar de destaque ao lazer como fator de participação popular. Na realização de eventos voltados para a competição o poder de afastar a colaboração, a solidariedade, a amizade e o respeito entre os participantes é potencializado, o que não é condizentes com objetivo do programa Sonho Meu que e formar cidadãos. Segundo Correia (2006), os jogos cooperativos ao permitirem aos alunos uma nova forma de jogar, melhoram a interação social, levando-os a perceber a possibilidade de haver divertimento sem a competição a que estão acostumados. Para Bastos (1997), as políticas públicas de lazer podem se apresentar como realidade revolucionaria, quando ousam alimentar-se da realidade contraditória vivida pelos diversos atores sociais que compõem o cenário da cidade. Significa dizer que, para além de construir espaços, equipamentos e desenvolver atividades de lazer e criar programas, é preciso mergulhar, entender costumes, tradições e formas de sociabilidade mantidas pelos diversos grupos que se apropriam de pedaços da cidade. Por isso, alem da importância que se dá a infra-estrutura e seus materiais é de suma importância que se conheça de perto a realidade destas comunidades. Conhecendo seus costumes e tradições será possível a inclusão social.
Figura 1. Bairro Primavera A) Quadra de areia, Escola Estadual Beatriz Ferreira; B) Quadra de Futsal, Escola Estadual Beatriz Ferreira; C) Campo de Futebol, espaço doado por um empresário de Ji-Paraná; D) Campo futebol, Clube da CERON.
Vila Jotão E) Espaço de Lazer Beira Rio Cultural, nas proximidades do Bairro Primavera; F) Parque de Lazer para crianças Beira Rio Cultural, nas proximidades do Bairro Primavera.
Bairro Jardim das Seringueiras G) Espaço recreativo para atividades de Educação Física na Escola Osvaldo Piana; H) Quadra de Voleibol e Futebol de areia em fase de construção pela Prefeitura Municipal de Ji-Paraná; I) Campo de Futebol na sede da Fundação JICRED, Projeto Sonho Meu.
Gráfico 2. Campos de modelos de inclusão social propostos para as comunidades periféricas dos bairros Jardim das Seringueiras e Primavera.
Os professores acreditam nas atividades esportivas diversas como forma de inclusão social, entretanto, isso não minimiza a importância dos jogos cooperativo, pois, este é o melhor modelo de inclusão social condizente com a realidade das pessoas do Jardim das Seringueiras e Primavera porque durante o período de fevereiro de 2007 e fevereiro de 2008, quando o Programa Esporte e Lazer da Cidade de Ji-Paraná atuou nestas comunidades com uma Educação Física voltada para os jogos cooperativos, a ociosidade dessas crianças e adolescentes foi preenchida, proporcionando o afastamento da criminalidade, das drogas e do trabalho infantil forçado (Boletim da Policia Civil, 2007, 2008).
Foram desenvolvidas atividades recreativas de lazer como cultura corporal, capoeira, movimento hip-hop, pagode, reggae, teatro e artesanatos. Nos jogos cooperativos, o lúdico nas brincadeiras de queimada invertida, vôlei cooperativo, coelhinho sai da toca..., proporcionaram mais animação nos participantes, já nas atividades esportivas diversas, desenvolveram-se ginástica, danças, futebol, basquete handebol, vôlei, entre outras. Os beneficiários deste programa foram meninos e meninas com idade entre 7 e 14 anos, e adolescentes de 15 à 19 anos, totalizando aproximadamente 180 beneficiados com esporte e lazer orientado.
De acordo com Saraiva (1999), refletir sobre as praticas corporais na comunidade abre um leque de perspectivas que se relacionam com seus fins, seus meios e seu significado social e, nisto, estão as perspectivas do esporte e do lazer, da formação, da inserção social. Segundo Bruhns (2000), o lazer tem por objetivo manter a continuidade do processo de desenvolvimento social das pessoas. Embora a mediação do esporte pelos Jogos Cooperativos seja uma estratégia adequada para estimular a participação cooperativista intra-grupal, a relação de oposição continua implícita em muitos professores de Educação física, que não percebem nos jogos cooperativos uma forma de quebrar os paradigmas da competição exacerbada. É preciso refletir sobre os métodos, estratégias e conteúdos adotados nas aulas, de forma que as comunidades periféricas possam vivenciar a inclusão e não a exclusão.
A organização no tempo livre é de estrema importância para amenizar a carência de atividades recreativas de lazer com qualidade nos bairros Jardim das seringueiras e Primavera. Os professores observaram que o esporte e o lazer lúdico promovidos de forma cooperativista apresenta resultados satisfatórios na redução das brigas, proporcionando ajuda mutua nos jogos. Observou-se também, nos encontros inter-bairros, de atividades esportivas competitivas muitos confrontos, ao invés do encontro. Em atividades recreativas de lazer, cooperação e socialização, observou-se um comportamento democrático com laços de solidariedade entre os indivíduos, possibilitando a oportunidade para externar o relacionamento de lazer grupal compartilhado, o que Dumazedier (1976) classifica como qualidade de vida do cidadão comum.
A maioria dos professores concordam que os jogos cooperativos foram razoavelmente aceitos em todas faixas etárias, encontrando resistência nos adolescentes de dezoito e dezenove anos e, maior adaptação na faixa etária de oito a dez anos.
Gráfico 3. Faixa etária de maior e menor adaptação aos Jogos Cooperativos nos Bairros Jardim das Seringueiras e Primavera.
Observou-se também a importância do lúdico nas aulas de Educação Física para conseguir a adesão dos adolescentes aos jogos cooperativos, sendo uma boa estratégia, oferecer outros jogos antes ou após os jogos cooperativos, para conquista-los pouco a pouco, dando prioridade aos jogos pré desportivos e, impulsionando aos jogos cooperativos, pois, estes aceitam os jogos cooperativos e aprendem a importância para o crescimento do grupo, mas estão sempre questionando o horário do jogo propriamente dito e, tentando mostrar o quanto um é melhor que o outro. Já com as crianças de oito a dez anos o simples prazer de estarem juntos, favorece a adesão aos jogos cooperativos. Segundo Broto (2001), há um condicionamento competitivo, que já esta arraigado nas crianças mais velhas, sendo necessário um recondicionamento desde cedo, sobre alternativas cooperativas. Soler (2005) salienta que os jogos cooperativos recuperam a auto-estima para o aprendizado de uma criança, reforça sua auto-imagem porque ela não e arrancada do jogo e também porque pode marcar pontos, dar idéias e modificar as regras do jogo.
Há divergências nos procedimentos de ensino que facilitem a inclusão.
Gráfico 4. Percentual de professores de educação física trabalhando com procedimentos de ensino que facilita a inclusão.
Os profissionais do improviso (profissionais da bola), transmitem uma auto-confiança nada confiável. É preciso que todos os educadores descubram no procedimento de planejamento inclusivo as linhas de uma verdadeira educação capaz de mudar as relações interpessoais das periferias. Para Antunes (2001), os nossos educadores necessitam explorar as relações interpessoais que a escola proporciona para ensinar o aluno a solidariedade e o respeito ao outro, para envolver em projetos comunitários, para orientá-lo a trabalhar em grupos, para despertar sua sensibilidade, para se auto-avaliar na mesma proporção em que avalia o desempenho de seus colegas. Na percepção de Mattos (2000), as reflexões de planejamento para formação de ensino fazem parte da natureza de todo cientista e de todo pedagogo. É importante descentralizar os grupos que causa certa exclusão fazendo com que todos participem de forma efetiva e participativa e, tornar as diferenças um conjunto de habilidades importantes para todos.
Observou-se resistência por parte dos adolescentes ao desenvolver os jogos cooperativos.
Gráfico 5. Índice de Resistência dos adolescentes ao desenvolver Jogos Cooperativos.
Os professores acreditam que o problema da resistência aos jogos cooperativos nos adolescentes, esta ligada quase sempre nas competições desequilibradas entre equipes e indivíduos, pois, na percepção da vitória sobre o fracasso e a derrota dos oponentes, eles encontram satisfação e grandeza. Deve-se considerar, além disso, os adolescentes em sua percepção não estão interessados a desenvolver o processo continuo dos fundamentos do esporte, querem partir diretamente para o jogo competitivo. Segundo Dias (1996), levar adolescentes ao seu desenvolvimento pleno e a sua completa humanização é uma missão difícil. A missão de resgatar adolescentes a partir dos jogos cooperativos é acima de tudo uma luta onde a inclusão social não deve se perder em belas propostas, belos projetos, nada de assistencialismo nem de políticas momentâneas que completam ações momentâneas que podem ser interrompidas a qualquer momento e, ao sabor do vaivém das ambições políticas.
Muito beneficia são alcançados aos alunos participarem dos jogos cooperativos.
Gráfico 6. Dimensões dos benefícios causais atribuídos aos Jogos Cooperativos segundo educadores questionados.
Os professores acreditam que os jogos cooperativos resgataram a importância do lazer na periferia promovendo a auto-organização e mobilização das comunidades Jardim das Seringueiras e Primavera. Elas são populações de baixa renda da cidade de Ji-Paraná que foram envolvidas por algumas estratégias criadas pelo professor de Educação Física, na vigência do Programa do governo Federal em parceria com a Prefeitura municipal - Programa Esporte e Lazer da Cidade -, durante o ano de 2007. Todos os participantes das atividades de jogos cooperativos se envolveram independentemente de suas habilidades, aprendendo a solidarizar-se com os sentimentos dos outros e, ao participar com prazer experimentaram o senso de unidade, eliminando sentimentos desagradáveis, mantendo a atenção e a concentração na brincadeira, controlando a ansiedade e favorecendo um ambiente agradável de aprendizagem. Estes professores, nada fizeram alem do que Boruchovitch et al, (2001), conceitua de estratégias de ensino e significativas dificuldades de aprendizagem. Para Antunes (2001), o professor que ama o que faz, que se empolga com o que ensina, se mostra sedutor em relação aos saberes de sua disciplina, apresenta seu tema sempre em situações de desafios estimulantes, esse, possui chances maiores de obter reciprocidade do que quem a desenvolve com inevitável tédio da vida. Trabalhar verdadeiramente em conjunto com os colegas e ensinar os alunos a trabalhar e aprender em equipes torna-se uma necessidade imperiosa pela evolução do oficio do educador de maneira geral.
É percebível mudanças mediante a proposta de inclusão dos jogos cooperativos em relação à ausência de brigas e agressividades. Os professores observaram nas crianças que vêm de ambientes que não favorecem a cooperação humanitária aprendem muito e conseguem muito, mas comparadas com crianças que moram em bairros de classe media e media alta, são injustamente classificadas como agressivas, simplesmente porque foram avaliadas segundo o critério de classe marginal (bandidos) e não o de classe menos favorecidas (excluídas). Em síntese, os jogos cooperativos foram ações de sentido que influenciaram no desenvolvimento das crianças e adolescentes do Primavera e Jardim das Seringueiras promovendo a inserção destes nas demais instituições da sociedade.
Tabela 1. Taxa de violência durante e após atividades de lazer dos jogos cooperativos - PELCJP – ano 2007 e 2008 nos bairros Jardim das Seringueiras e Primavera
Ano
Assaltos
Assassinatos
Uso Entorpecentes
2007
05
0
02
2008
09
02
11
Fonte: Policia Civil
Projetos de intervenção como o Programa Esporte e Lazer da cidade de Ji-Paraná, podem construir mudanças desde que haja uma continuidade, pois, o PELCJP alcançou sua máxima eficácia de programas de intervenção com imensurável impacto no desenvolvimento dos membros da família, em especial, crianças e adolescentes mas, faltou o apoio das políticas publicas na sua continuidade. A premissa do Programa Esporte e Lazer da Cidade é mudar a realidade fazendo com que determinado grupo humano possa melhorar sua situação e aumentar suas possibilidades futuras, contribuindo com seu desenvolvimento e com o desenvolvimento de seu meio (EWERTON, et al, 2007). Segundo Zigoni (1998), os projetos através da política são delimitados por objetivos no tempo e no espaço. Entretanto, um projeto precisa considerar o que é prioritário a partir de uma determinada situação, considerando as aspirações, desejos e motivações, deverão considerar também, seus critérios prioritários de ajuda, levando em conta as possibilidades de execução, seus resultados e sua continuidade. O esporte e o lazer e um direito social, portanto é um elemento das políticas publicas que deve ser subsidiado nas periferias com ações que estimulem os núcleos a participarem de ações cooperativistas de brincadeiras e, também de oportunidades de trabalho a médio e longo prazo, funcionando como incubadoras que viabilizem a formação de pequenas empresas voltadas para a produção cultural. Para Mattos (2000), faz se necessário desenvolver um esporte em que se jogue com e não contra, no qual se busque o coleguismo para podermos descaracterizar o esporte competitivo e lançar a criação de um novo esporte, o esporte dos jogos cooperativos.
Os jogos cooperativos refletem o convívio familiar. Os professores questionados acreditam que sempre ou quase sempre.
Gráfico 8. Comportamento Sócio-afetivo de crianças e adolescentes no convívio familiar com a prática dos Jogos Cooperativos.
Crianças e adolescentes das periferias já crescem cuidando de seus irmãos, isso é uma cooperação, porque as famílias nos bairros periféricos são desprovidas de planejamento familiar e tem muitos filhos, entretanto, esse cenário nem sempre favorece as motivações e habilidades envolvidas na ajuda e atendimento de outros seres humanos. A condição social empurra-os a marginalidade e, essas famílias das classes trabalhadoras (não as de classes média) freqüentemente não tem muito, ou quase nada de lazer a oferecem às suas crianças. Os jogos cooperativos no Primavera e Jardim das Seringueiras pode influenciar no ressurgimento de oportunidades em lazer e de aprendizagem, onde a cooperação familiar que existe entre irmãos pôde ser externada resgatando assim aquilo que já existe, mas pelas condições financeiras acabam sendo sufocadas pela descontinuidade de aproximação com outras pessoas que não seja a suas famílias.
Não raro, as famílias atribuem aos professores das aulas de Educação Física a mudança sócio-afetivos no comportamento das crianças e no convívio familiar. Não só as crianças, mas também, os adolescentes, podem desenvolver laços afetivos, com ações de cooperação intervindo nas discussões que às vezes surgem durante os jogos; em casa, tornaram-se mais abertos ao diálogo. Esses professores quando da implantação do Esporte e Lazer da cidade vivenciaram as expectativas hostis por parte das crianças e adolescentes de querer vencer a todo custo, o que propiciou grande insegurança pessoal para muitos, deixando transparecer o ambiente de tensão vivenciado no dia a dia familiar daquela população. Sob este ponto de vista, observou-se nos relatos dos professores que os jogos cooperativos é a ferramenta capaz de mudar o alicerce das relações humanas. Sob o ponto de vista de autores como Broto, 2000; Orlick, 2002 e Correia, 2006, uma participação cooperativista nos jogos cria inúmeras possibilidades de inclusão, esse é um processo gradativo onde a família é o principal beneficiário. Os jogos cooperativos podem resgatar o que muitas vezes esquecemos e deixamos se perder ao longo do caminho. Esses Profissionais lutam para ver ideais mais nobres sobre seus alunos, na construção de pessoas com traços de caráter valorosos, eles não rouba sonhos e nem atropelam a vida das pessoas, se sentem felizes ao ver valores cooperativistas resgatados nos bairros Primavera e Jardim das Seringueiras.
Conclusões
Conclui-se que as políticas públicas não vem disponibilizando recursos destinados ao lazer com continuidade e qualidade o que caracteriza-se como problema de exclusão social das crianças e dos adolescentes nas praticas esportivas nos bairros Jardim das Seringueiras e Primavera.
Conclui-se que os professores de educação física não devem excluir os jogos cooperativos de seus planejamentos porque este reduz a agressividade das crianças e adolescentes e proporciona a inclusao social na familia e na sociedade.
Os jogos cooperativos contribuem para um melhor relacionamento entre crianças e adolescentes propiciando um ambiente menos tenso e mais tranqüilo. Enfim, promovem a inclusão social.
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NAHAS, M. V: Atividade física, Saúde e Qualidade de Vida. Londrina: Midiograf, 2001.
OLIVIER, G. G. F. • Um olhar sobre o esquema corporal, a imagem corporal, a consciência corporal e a corporeidade (Dissertação). Campinas: UNICAMP, 1995.
ORLICK, T. Vencendo a competição. São Paulo: Circulo do livro, 1989.
REQUIXA, Renato. Sugestões de diretrizes para uma política nacional de lazer. São Paulo: Sesc, 1980.
ROSA, Amarildo: A evolução do esporte e lazer na cidade [s.n], São Jose dos Pinhais, Paraná, 2006.
STIGGER, Marcos Paulo: Esporte, lazer e estilo de vida: Um estudo etnográfico, Autores Associados, Campinas, 2002.
SOLER, Reinaldo: Educação física inclusiva: em busca de uma escola plural. Sprint, Rio de Janeiro, 2005.
WEINSTEIN, M; GOODMAN, J.B. Playfair, everybody´s guide to noncompetitive play. 10ª ed. San Luis Obispo:Impactor, 1993.
WATANABE, M. Sistema de pocket parks para a Avenida Paulista, in Revista caramelo, nº 5,1992.
WEINBERG, R.S., GOULD, D. Fundamentos da Psicologia do Esporte e do Exercício. Rio Grande do Sul, Artmed, 2001.
WILPERT, Raul Antônio: O futebol como agente de inclusão e interação social: um estudo de caso sobre as escolinhas de futebol de Florianópolis,SC, Dissertação de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina, 2005.
ZINGONI, Patrícia. Planejamento Participativo nos Projetos Sociais de Esporte e Lazer. IN: Brincar, Jogar, Viver. Programa Esporte e Lazer da Cidade – Volume II, Nº 01, Ministério do Esporte, Brasília, DF, 1997.
MATTOS, Mauro Gomes; NEIRA, Marcos Garcia. Educação Física na Adolescência: construindo o conhecimento na escola, são Paulo. Phorte, 2000.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
quinta-feira, 20 de maio de 2010
JEM's Jogos Escolares Municipais - De 21 a 29/05/2010
O DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE NO ESPORTE
1- Direito de praticar esporte;
2- Direito de se divertir e de jogar;
3- Direito de usufruir de um ambiente sadio;
4- Direito de ser tratado com dignidade;
5- Direito de ser rodeado e treinado por pessoas competentes;
6- Direito de seguir treinamentos apropriados aos ritmos individuais;
7- Direito de competir com jovens que possuem as mesmas possibilidades de sucesso;
8- Direito de participar de competições apropriadas;
9- Direito de praticar o próprio esporte com absoluta confiança;
10- Direito de tempos de repouso;
11- Direito de não ser um campeão.
Lançado em 1988, em Genebra , e relançado no congresso de Panathlon em Avignone (1996).
1- Direito de praticar esporte;
2- Direito de se divertir e de jogar;
3- Direito de usufruir de um ambiente sadio;
4- Direito de ser tratado com dignidade;
5- Direito de ser rodeado e treinado por pessoas competentes;
6- Direito de seguir treinamentos apropriados aos ritmos individuais;
7- Direito de competir com jovens que possuem as mesmas possibilidades de sucesso;
8- Direito de participar de competições apropriadas;
9- Direito de praticar o próprio esporte com absoluta confiança;
10- Direito de tempos de repouso;
11- Direito de não ser um campeão.
Lançado em 1988, em Genebra , e relançado no congresso de Panathlon em Avignone (1996).
2. COMISSÃO ORGANIZADORA DO JEMs 2010
DIREÇÃO GERAL
Profº. José Vanderlei Nunes Fernandes
Profª. Syneide Ghral Muller
DIREÇÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA
Profª. Adriana Martinelli
DIREÇÃO TÉCNICA
Profª. Tânia Mara Suematsu Vagetti
DIREÇÃO DE SECRETARIA
Rosinete Fernandes Pereira
COORDENADOR DE CERIMONIAL
Arislândio Borges Saraiva
COORDENADOR MÉDICO
Profª. Claudete da Silva Reis
DIGITADORA
Patrícia Serighelli
COMISSÃO DE ÉTICA
Ana Helena Lima Mourão – Psicóloga/REN/SEDUC
Belmiro Barriviera – Profº. Educação. Física
José Gregório da Silva Filho – Pedagogo/ Advogado
Miriam Gomes de Souza – Pedagoga/REN/SEDUC
Solange Telles Araújo – Profª. Educação Física
Suplentes
Francisco Carlos T. Lima – Profº Educação Física
Neidimar Lopes Gonzáles – Orientadora/Advogada
COORDENADORES DE MODALIDADES
Modalidade
Coordenador
Fone
ATLETISMO
Nilza Maria Pereira
8116-0298
CICLISMO
José Emílio Barriviera
9994-0797
JUDÔ
Antonio Carlos Tenório
9222-0787
KARATÊ
Agnaldo Pereira de Souza
8406-3754
NATAÇÃO
Luiz Antonio Barriviera
9225-5690
TÊNIS DE MESA
Sandra Padilha Faganholo
9965-2123
XADREZ
João Batista dos Reis Viana
8402-8574
BASQUETE
Cleize Simone Santos Trece
9219-2517
FUTEBOL
Thiago Guszanski de Lima
8485-7184
FUTSAL INFANTIL
Edson Gomes Marinho Junior
9204-6795
FUTSAL JUVENIL
Cláudio Lucas de Araújo
8454-4300
HANDEBOL
Reginaldo Cezar S. da Silva
8453-3919
VOLEIBOL
Willy José Pena Mujica
9209-8860
VÔLEI DE AREIA
João Batista dos Reis Viana
8402-8574
3. Escolas Participantes
1. Aluízio Ferreira
2. Antonio Bianco
3. Carmem Rocha
4. Cedusp
5. Celso Rocco
6. Colégio União
7. Coopeji
8. Dr. Lourenço
9. Edilce dos Santos Freitas
10.Gonçalves Dias
11. IFRO
12.Indígena
13. J. K.
14. Jardim dos Migrantes
15.Jorge Teixeira
16. José Francisco
17. Jovem Vilela
18. Julio Guerra
19. Lauro Benno
20. Marcos Bispo
21. Marechal Rondon
22. Osvaldo Piana
23. Parque dos Pioneiros
24. Pérola
25. Rio Urupá
26. Silvio Micheluzzi
27. Tancredo Neves
28. 31 de Março
29. Tupã
30. Ulisses Matosinho
4. PROGRAMAÇÃO DOS JOGOS
MODALIDADE
DATA
HORÁRIO
LOCAL
Cerimônia de Abertura
21/05
19h30min
Gerivaldão
Basquete
24 a 29/05
A partir das 8h
Gonçalves Dias
Futebol
22 a 26/05
A partir das 15h
Biancão
Futsal
21 a 29/05
Mat./Vesp.
Gerivaldão
Adão Lamota
Handebol
24 a 26/05
Mat./Vesp.
Esc. Rio Urupá
Vôlei
24 a 29/05
Vesp
Quadra Jd. Migrantes
Vôlei de Areia
22 a 29/05
Mat./Vesp.
AABB
Gonçalves Dias
Natação
21/05
A partir das 8h
Vera Cruz
Ciclismo
25/05
Mat.
Kartódromo
Tênis de Mesa
25/05
Mat./Vesp.
Carmem Rocha
Karatê
25/05
A partir das 14h
José Francisco
Judô
26/05
8h-10h pesagem
A partir das 14h competição
José Francisco
Xadrez
26/05
Mat./Vesp.
Jovem Vilela
Atletismo
27 e 28/05
Mat./Vesp/Not.
Biancão
domingo, 9 de maio de 2010
FEMIC ( Festival de Musica Inter Colegial )
A Representação de Ensino da SEDUC/JP, em cumprimento às suas atribuições e com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9394/96), concernente à política de desenvolvimento integral do ser humano, institui, através da Coordenação de Cultura Escolar, a realização do FEMIC, objetivando promover a integração social e cultural do educando contribuindo para seu pleno desenvolvimento valorizando a cultura através da expressão artística. Também objetiva: estimular a participação em atividades do currículo oculto que contribuam para a formação global sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou sociais; promover intercâmbio escolar através da cultura e valorizar os talentos artísticos nas modalidades de música.
O FEMIC será disputada a partir dos 12 anos de idade, em duas Fases: Escolar e Municipal. Classificando os primeiros colocados para Mostra Cultural/ Musica, fase Estadual.
São três os estilos de música admitidos na competição: Popular, Sertanejo e Gospel.
A comissão julgadora será composta por professores e músicos, onde os principais itens a serem julgados serão: Dicção, Afinação, Ritmo,Interação com o público, Interpretação e Indumentária (vestimenta adequada ao tema proposto).
A 1ª fase do FEMIC é uma promoção das escolas e patrocinadores, de acordo com o seguinte cronograma.
FEMIC/ETAPA: ESCOLAR
Cronograma de Realizações
Dia
Mês
Horário
Escolas
Mat
Vesp.
Not.
10
Segunda
Maio - Escola Juscelino K. de Oliveira (vesp/Not)
11
Terça
Maio - Escola -Aluízio Ferreira (Vesp/Not)
12
Quarta
Maio -Marcos Bispo (Vesp/Not)
13
Quinta
Maio -Cedusp(Mat)
-
Escola -Júlio Guerra(Vesp/Not)
14
Sexta
Maio -31 de Março(Vesp/Not)
15
Sábado
Maio-Jovem Vilela (Vesp/Not)
17
Segunda
Maio-Gonçalves Dias(vesp)
18
Terça
Maio -Carmem Rocha (Vesp)
19
Quarta
Maio -Marechal Rondon (Vesp)
20
Quinta
Maio -Rio Urupá(Vesp/Not)
21
Sexta
Maio -Jorge Teixeira ( Vesp)
24
Segunda
Maio-Inácio Loyola(vesp)
25
Terça
Maio -Nova Brasília (Vesp)
26
Quarta
Maio-Dr. Lourenço (vesp)
27
Quinta
Maio -Tupã (vesp)
31
Segunda
Maio - Tancredo Neves (vesp)
01
Terça
Junho - Osvaldo Piana (Vesp)
FEMIC/ETAPA: Municipal
Cronograma de Realizações
7 a 10
Segunda a Quinta
Junho-Ensaio dos Classificados – Auditório da REN ( Vesp) (Not)
11
Sexta
Junho-Final Gospel/Auditório da REN (Not)
12 e 13
Sábado e Domingo
Junho -Final Sertaneja/Popular - Local: Gerivaldão
A 2ª fase (Municipal) é uma promoção da CEC/SEDUC e patrocinadores. Em ambas fases, será realizada pela Coordenação de Cultura Escolar/ Representação de Ensino de Ji-Paraná e coordenada pelo musico Vilson Bueno.
O FEMIC será disputada a partir dos 12 anos de idade, em duas Fases: Escolar e Municipal. Classificando os primeiros colocados para Mostra Cultural/ Musica, fase Estadual.
São três os estilos de música admitidos na competição: Popular, Sertanejo e Gospel.
A comissão julgadora será composta por professores e músicos, onde os principais itens a serem julgados serão: Dicção, Afinação, Ritmo,Interação com o público, Interpretação e Indumentária (vestimenta adequada ao tema proposto).
A 1ª fase do FEMIC é uma promoção das escolas e patrocinadores, de acordo com o seguinte cronograma.
FEMIC/ETAPA: ESCOLAR
Cronograma de Realizações
Dia
Mês
Horário
Escolas
Mat
Vesp.
Not.
10
Segunda
Maio - Escola Juscelino K. de Oliveira (vesp/Not)
11
Terça
Maio - Escola -Aluízio Ferreira (Vesp/Not)
12
Quarta
Maio -Marcos Bispo (Vesp/Not)
13
Quinta
Maio -Cedusp(Mat)
-
Escola -Júlio Guerra(Vesp/Not)
14
Sexta
Maio -31 de Março(Vesp/Not)
15
Sábado
Maio-Jovem Vilela (Vesp/Not)
17
Segunda
Maio-Gonçalves Dias(vesp)
18
Terça
Maio -Carmem Rocha (Vesp)
19
Quarta
Maio -Marechal Rondon (Vesp)
20
Quinta
Maio -Rio Urupá(Vesp/Not)
21
Sexta
Maio -Jorge Teixeira ( Vesp)
24
Segunda
Maio-Inácio Loyola(vesp)
25
Terça
Maio -Nova Brasília (Vesp)
26
Quarta
Maio-Dr. Lourenço (vesp)
27
Quinta
Maio -Tupã (vesp)
31
Segunda
Maio - Tancredo Neves (vesp)
01
Terça
Junho - Osvaldo Piana (Vesp)
FEMIC/ETAPA: Municipal
Cronograma de Realizações
7 a 10
Segunda a Quinta
Junho-Ensaio dos Classificados – Auditório da REN ( Vesp) (Not)
11
Sexta
Junho-Final Gospel/Auditório da REN (Not)
12 e 13
Sábado e Domingo
Junho -Final Sertaneja/Popular - Local: Gerivaldão
A 2ª fase (Municipal) é uma promoção da CEC/SEDUC e patrocinadores. Em ambas fases, será realizada pela Coordenação de Cultura Escolar/ Representação de Ensino de Ji-Paraná e coordenada pelo musico Vilson Bueno.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE ESPORTE
Nos dias 9 e 10/4, foi realizada em Ji-Paraná a etapa municipal da III Conferência Nacional de Esporte, com a presença de autoridades e sociedade civil, representada por profissionais de Ed. Física, acadêmicos, funcionários de orgão publico, comentaristas esportivos, presidente de bairros, atletas, entre outros. Na cerimonia de abertura pronunciamento de varias autoridades e apresentação cultural. No dia 10 Palestras, debate e plenária final. Um evento excelente, democrático, onde os participantes se respeitaram e buscaram contribuir na construção de propostas de melhoria do esporte.
Parabéns aos Palestrantes: Prof. Glauber/Coord. Curso de Ed. Física ULBRA; Prof. Fabrício/ULBRA; Prof. João/ULBRA; Prof. Wellington/Coord. Curso de Ed. Física/FACIMED; Prof. Ewerton Zardo/SEDUC; Deputado Valverde e Prof. Francisco/Ministério do Esporte.
Muito obrigado aos colegas Professores de Ed. Fisica da Rede Estadual que se fizeram presentes, colaborando ativamente na elaboração de metas para melhorar o esporte escolar.Valeu!
Tânia
Coord. Ed. Física/REN/SEDUC
quarta-feira, 7 de abril de 2010
CONFERÊNCIA
segunda-feira, 5 de abril de 2010
PLANO B
Colegas!
Existe rumores que a ponte será fechada no dia 7 quarta-feira, caso venha ocorrer tal fato, o nosso encontro pedagógico, só será realizado no dia 8 quinta-feira, na Escola Aluizio Ferreira, com a seguinte pauta: Manhã - Estudo de texto da conferencia de esporte/ elaboração de propostas. Tarde: Aprovação do Regulamento do JEM's.
Obs: A data da conferência é 9 e 10/4 e não será mudada , portanto é importante a nossa reunião antes do evento, para discutirmos como podemos ajudar no desenvolvimento do esporte de nosso municipio. Esse é um momento decisivo pois será traçado metas para os próximos 10 anos a nível nacional. Conto com a participação de todos. Obrigado, Tania.
Existe rumores que a ponte será fechada no dia 7 quarta-feira, caso venha ocorrer tal fato, o nosso encontro pedagógico, só será realizado no dia 8 quinta-feira, na Escola Aluizio Ferreira, com a seguinte pauta: Manhã - Estudo de texto da conferencia de esporte/ elaboração de propostas. Tarde: Aprovação do Regulamento do JEM's.
Obs: A data da conferência é 9 e 10/4 e não será mudada , portanto é importante a nossa reunião antes do evento, para discutirmos como podemos ajudar no desenvolvimento do esporte de nosso municipio. Esse é um momento decisivo pois será traçado metas para os próximos 10 anos a nível nacional. Conto com a participação de todos. Obrigado, Tania.
domingo, 4 de abril de 2010
ENCONTRO PEDAGÓGICO
DIA: 07/04/2010 ( Quarta-Feira)
LOCAL: AUDITÓRIO DA REN
HORÁRIO: Das 8 às 11:30 h - PARTICIPANTES: Professores de Educação Física/Rede Estadual
PAUTA: Prestação de contas, blog, Educação Física e sustentabilidade; proposta pedagógica;repasse da reunião em P. Velho, promovida pela CEC.
HORÁRIO: Das 14 as 18 h - PARTICIPANTES: Professores de Educação Física/Rede Estadual/Municipal/Particular.
PAUTA: Aprovação do Regulamento do JEM’s; Mudanças do Regulamento do JOER.
DIA: 08/04/2010 (Quinta-feira)
LOCAL: Escola Aluizio Ferreira
HORÁRIO: Das 8 as 11:30h - Professores de Educação Física/Rede Estadual , optativo para a rede Municipal/Particular.
PAUTA: Estudo de textos da III Conferencia Nacional de Esporte etapa Municipal; elaboração de propostas.
HORÁRIO: Das 14 as 18h - Professores de Educação Física/Rede Estadual.
PAUTA: Elaboração de material para apresentar na Reunião de Diretores e Supervisores.
DIAS: 09 e 10/04 ( Sexta e Sábado)
LOCAL: ULBRA
PARTICIPANTES: Professores de Educação Física/Rede Estadual/Municipal/Particular/ Aberto a toda a sociedade civil.
PAUTA: III Conferência Nacional de Esporte – Etapa: Municipal.
LOCAL: AUDITÓRIO DA REN
HORÁRIO: Das 8 às 11:30 h - PARTICIPANTES: Professores de Educação Física/Rede Estadual
PAUTA: Prestação de contas, blog, Educação Física e sustentabilidade; proposta pedagógica;repasse da reunião em P. Velho, promovida pela CEC.
HORÁRIO: Das 14 as 18 h - PARTICIPANTES: Professores de Educação Física/Rede Estadual/Municipal/Particular.
PAUTA: Aprovação do Regulamento do JEM’s; Mudanças do Regulamento do JOER.
DIA: 08/04/2010 (Quinta-feira)
LOCAL: Escola Aluizio Ferreira
HORÁRIO: Das 8 as 11:30h - Professores de Educação Física/Rede Estadual , optativo para a rede Municipal/Particular.
PAUTA: Estudo de textos da III Conferencia Nacional de Esporte etapa Municipal; elaboração de propostas.
HORÁRIO: Das 14 as 18h - Professores de Educação Física/Rede Estadual.
PAUTA: Elaboração de material para apresentar na Reunião de Diretores e Supervisores.
DIAS: 09 e 10/04 ( Sexta e Sábado)
LOCAL: ULBRA
PARTICIPANTES: Professores de Educação Física/Rede Estadual/Municipal/Particular/ Aberto a toda a sociedade civil.
PAUTA: III Conferência Nacional de Esporte – Etapa: Municipal.
sábado, 27 de março de 2010
III Conferência Nacional de Esporte
“A Conferência Nacional do Esporte, instituída por decreto presidencial em 2004, tem um papel fundamental para consolidação do esporte e lazer como direitos sociais.
Essa é uma tarefa de grandes dimensões, porque passa pelo reconhecimento do papel que a atividade esportiva e de lazer desempenha em nossas vidas. Trata-se de quebrar mitos e preconceitos e de assegurar maior transparência e participação popular no processo de gestão esportiva e de lazer.
O esporte e o lazer podem constituir fator de desenvolvimento sociocultural e econômico, gerador de emprego e renda. Criando uma dinâmica econômica em cadeia, com efeitos na indústria que produz material esportivo, no comércio que o distribui, na realização de eventos, no turismo, na promoção comercial, nas empresas prestadoras de serviços, enfim, em todos os setores.
Também é um componente fundamental na afirmação da identidade nacional, fator de unidade em nossa diversidade cultural.
Em todos os sentidos, é enorme a contribuição que as Conferências Nacionais do Esporte podem dar ao País. Sua finalidade central é democratizar a elaboração de Políticas na área de Esporte e Lazer, envolvendo a valorizando a participação de todos os segmentos da sociedade brasileira, com o fim de avançar na criação de mecanismos de controle e investimentos realmente eficazes e de uma política diferenciada para o desenvolvimento de regiões menos favorecidas.
Vale lembrar que as conferências anteriores teve como resultado, a definição das bases do Sistema Nacional de Esporte e lazer, a conquista da Lei de Incentivo ao Esporte, a reestruturação do Conselho Nacional do Esporte, o aperfeiçoamento da gestão dos programas Segundo Tempo, Esporte Lazer da Cidade e o Bolsa Atleta, o fomento à produção e divulgação do conhecimento do Esporte e Lazer, a deflagração do processo do Diagnostico Nacional de Esporte e lazer, o impulso ao esporte olímpico e paraolímpico com a realização dos Jogos Pan-americanos e a conquista da sede da Copa do Mundo 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.
Buscando dar continuidade às conquistas até agora alcançadas, será realizada a III Conferência Nacional do Esporte, com o foco: A Construção do Plano Decenal, que tem como objetivo definir, diretrizes, metas e compromissos para o desenvolvimento do esporte e do lazer para os próximos dez anos.
A III Conferência Nacional do Esporte será realizada em etapas não eletivas (Preparatória e livre) e eletivas ( municipal ou regional, estadual) e por fim a Etapa Nacional.”
O Prefeito Municipal José de Abreu Bianco, através do Decreto N. 14588/GAB/PMJP/2010 nomeio uma Comissão Organizadora a qual será presidida por Cleberson Jair Patrício de Oliveira ( Secretário Municipal de Esporte), Glauber Bedini de Jesus ( Coordenador do Curso de Educação Física da ULBRA) e representantes de diversas instituições, para realizarem a Etapa Municipal da Conferência em Ji-Paraná.
Sendo assim, a mesma será realizada nos dias 09 e 10 de Abril, na Ulbra, onde serão discutidas e elaboradas propostas para os seguintes temas:
01. Sistema Nacional de Esporte e lazer
02. Financiamento
03. Infra-estrutura
04. Esporte, inclusão e intersetorialidade
05. Ciência e Tecnologia
06. Esporte de Alto Rendimento
07. Governança no Esporte – regulação pública e privada do esporte
08. Futebol Patrimônio Cultural
09. Impacto do esporte na economia
10. Esporte, Lazer e Juventude
O Esporte é um dever do Estado e um direito do cidadão, sendo assim contamos com a participação de toda a sociedade.
Inscrições Abertas na: Coordenação de Educação Física da REN/SEDUC; Secretaria Municipal de Educação; ULBRA e Secretaria Municipal de Esporte.
Atenciosamente,
Profª Tânia Vagetti
Coord. Ed. Física
REN/SEDUC
Essa é uma tarefa de grandes dimensões, porque passa pelo reconhecimento do papel que a atividade esportiva e de lazer desempenha em nossas vidas. Trata-se de quebrar mitos e preconceitos e de assegurar maior transparência e participação popular no processo de gestão esportiva e de lazer.
O esporte e o lazer podem constituir fator de desenvolvimento sociocultural e econômico, gerador de emprego e renda. Criando uma dinâmica econômica em cadeia, com efeitos na indústria que produz material esportivo, no comércio que o distribui, na realização de eventos, no turismo, na promoção comercial, nas empresas prestadoras de serviços, enfim, em todos os setores.
Também é um componente fundamental na afirmação da identidade nacional, fator de unidade em nossa diversidade cultural.
Em todos os sentidos, é enorme a contribuição que as Conferências Nacionais do Esporte podem dar ao País. Sua finalidade central é democratizar a elaboração de Políticas na área de Esporte e Lazer, envolvendo a valorizando a participação de todos os segmentos da sociedade brasileira, com o fim de avançar na criação de mecanismos de controle e investimentos realmente eficazes e de uma política diferenciada para o desenvolvimento de regiões menos favorecidas.
Vale lembrar que as conferências anteriores teve como resultado, a definição das bases do Sistema Nacional de Esporte e lazer, a conquista da Lei de Incentivo ao Esporte, a reestruturação do Conselho Nacional do Esporte, o aperfeiçoamento da gestão dos programas Segundo Tempo, Esporte Lazer da Cidade e o Bolsa Atleta, o fomento à produção e divulgação do conhecimento do Esporte e Lazer, a deflagração do processo do Diagnostico Nacional de Esporte e lazer, o impulso ao esporte olímpico e paraolímpico com a realização dos Jogos Pan-americanos e a conquista da sede da Copa do Mundo 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.
Buscando dar continuidade às conquistas até agora alcançadas, será realizada a III Conferência Nacional do Esporte, com o foco: A Construção do Plano Decenal, que tem como objetivo definir, diretrizes, metas e compromissos para o desenvolvimento do esporte e do lazer para os próximos dez anos.
A III Conferência Nacional do Esporte será realizada em etapas não eletivas (Preparatória e livre) e eletivas ( municipal ou regional, estadual) e por fim a Etapa Nacional.”
O Prefeito Municipal José de Abreu Bianco, através do Decreto N. 14588/GAB/PMJP/2010 nomeio uma Comissão Organizadora a qual será presidida por Cleberson Jair Patrício de Oliveira ( Secretário Municipal de Esporte), Glauber Bedini de Jesus ( Coordenador do Curso de Educação Física da ULBRA) e representantes de diversas instituições, para realizarem a Etapa Municipal da Conferência em Ji-Paraná.
Sendo assim, a mesma será realizada nos dias 09 e 10 de Abril, na Ulbra, onde serão discutidas e elaboradas propostas para os seguintes temas:
01. Sistema Nacional de Esporte e lazer
02. Financiamento
03. Infra-estrutura
04. Esporte, inclusão e intersetorialidade
05. Ciência e Tecnologia
06. Esporte de Alto Rendimento
07. Governança no Esporte – regulação pública e privada do esporte
08. Futebol Patrimônio Cultural
09. Impacto do esporte na economia
10. Esporte, Lazer e Juventude
O Esporte é um dever do Estado e um direito do cidadão, sendo assim contamos com a participação de toda a sociedade.
Inscrições Abertas na: Coordenação de Educação Física da REN/SEDUC; Secretaria Municipal de Educação; ULBRA e Secretaria Municipal de Esporte.
Atenciosamente,
Profª Tânia Vagetti
Coord. Ed. Física
REN/SEDUC
quinta-feira, 11 de março de 2010
segunda-feira, 8 de março de 2010
SECCIONAL RO-CREF8, INFORMA SOBRE O EVENTO:
PORTO FITNESS
1º CONGRESSO DE FITNESS DE PORTO VELHO
Dias: 19/03, 20/03 e 21/03
Cursos oferecidos:Hidroginástica (ACQUA FITNESS)
Atendimentos e Vendas
Nutrição e Suplementação esportiva na academia
Treinamento Funcional
Workout (Várias aulas práticas e teóricas de ginástica coletiva, tais como: Hip hop, Aero Salsa e Step)
Ritmo e Musicalidade na Ginástica
Valores:1 curso: R$80,00;
2 cursos: R$60,00 o segundo.
3 cursos: R$40,00 o terceiro.
Alunos ULBRA terão 10% de desconto nas inscrições.
O 1º Workshop (Body Systems) de 2010 de Porto Velho será realizado na ULBRA também!Ficha de inscrição e informações.Pelo telefone: (69)81146488.
-- Juscimara Campos
Coordenadora CREF8-RO
Portaria 0504/09CREF 000004 G-RO
1º CONGRESSO DE FITNESS DE PORTO VELHO
Dias: 19/03, 20/03 e 21/03
Cursos oferecidos:Hidroginástica (ACQUA FITNESS)
Atendimentos e Vendas
Nutrição e Suplementação esportiva na academia
Treinamento Funcional
Workout (Várias aulas práticas e teóricas de ginástica coletiva, tais como: Hip hop, Aero Salsa e Step)
Ritmo e Musicalidade na Ginástica
Valores:1 curso: R$80,00;
2 cursos: R$60,00 o segundo.
3 cursos: R$40,00 o terceiro.
Alunos ULBRA terão 10% de desconto nas inscrições.
O 1º Workshop (Body Systems) de 2010 de Porto Velho será realizado na ULBRA também!Ficha de inscrição e informações.Pelo telefone: (69)81146488.
-- Juscimara Campos
Coordenadora CREF8-RO
Portaria 0504/09CREF 000004 G-RO
sexta-feira, 5 de março de 2010
AGENDA
DIA: 08/03/2010 ( Segunda- Feira)
HORÁRIO: Das 8 às 10 h
LOCAL: AUDITÓRIO DA REN
PARTICIPANTES: Representantes das Escolas Estaduais, SEMED e Fundação Cultural.
PAUTA: Discutir o regulamento da mostra cultural: Dança, Teatro e Musica.
*****************************************************************************
DIA: 08/03/2010 ( Segunda- Feira)
HORÁRIO: Das 10 às 12 h
LOCAL: AUDITÓRIO DA REN
PARTICIPANTES: Diretores e Coordenadores do Programa Mais Educação.
PAUTA: Encontro realizado em Brasília; Organizar pastas; Resolução 062; programa segundo tempo; Critérios de escolhas dos monitores, orientações do setor financeiro, Avaliação do programa.
******************************************************************************
DIA: 11/03/2010 ( Quinta-Feira)
HORÁRIO: Das 8 às 11:30 h e das 14 as 18h
LOCAL: AUDITÓRIO DA REN
PARTICIPANTES: Professores de Educação Física.
PAUTA: Educação Física e sustentabilidade; proposta pedagógica;repasse da reunião em P. Velho, promovida pela CEC; preparar material para apresentar para diretores e supervisores.
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DIA: 12/03/2010 (sexta-feira)
HORÁRIO: Das 8 as 11:30h
LOCAL: AUDITÓRIO DA REN
PARTICIPANTES: Representante de Ensino, Equipe Pedagógica da REN, Diretores e Supervisores Escolares, professores de Educação Física.
PAUTA: - Abertura e encerramento – Representante de Ensino;
- Apresentação dos trabalhos- Professores de Ed. Física;
-Debate: Educação Física e qualidade de ensino – Todos
HORÁRIO: Das 8 às 10 h
LOCAL: AUDITÓRIO DA REN
PARTICIPANTES: Representantes das Escolas Estaduais, SEMED e Fundação Cultural.
PAUTA: Discutir o regulamento da mostra cultural: Dança, Teatro e Musica.
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DIA: 08/03/2010 ( Segunda- Feira)
HORÁRIO: Das 10 às 12 h
LOCAL: AUDITÓRIO DA REN
PARTICIPANTES: Diretores e Coordenadores do Programa Mais Educação.
PAUTA: Encontro realizado em Brasília; Organizar pastas; Resolução 062; programa segundo tempo; Critérios de escolhas dos monitores, orientações do setor financeiro, Avaliação do programa.
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DIA: 11/03/2010 ( Quinta-Feira)
HORÁRIO: Das 8 às 11:30 h e das 14 as 18h
LOCAL: AUDITÓRIO DA REN
PARTICIPANTES: Professores de Educação Física.
PAUTA: Educação Física e sustentabilidade; proposta pedagógica;repasse da reunião em P. Velho, promovida pela CEC; preparar material para apresentar para diretores e supervisores.
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DIA: 12/03/2010 (sexta-feira)
HORÁRIO: Das 8 as 11:30h
LOCAL: AUDITÓRIO DA REN
PARTICIPANTES: Representante de Ensino, Equipe Pedagógica da REN, Diretores e Supervisores Escolares, professores de Educação Física.
PAUTA: - Abertura e encerramento – Representante de Ensino;
- Apresentação dos trabalhos- Professores de Ed. Física;
-Debate: Educação Física e qualidade de ensino – Todos
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Bem vindos ao ano letivo de 2010
Caros colegas, em função de casamento e formatura do meu filho, meu período de férias foi diferente do de vocês.
Neste primeiro momento vou elaborar o projeto dos Jogos , ajustar a lotação e dar inicio ao programa mais educação .
A tempo informo que tenho reunião em P. Velho no inicio de março e posteriormente teremos o nosso encontro pedagógico.
Porém, se vocês precisarem de alguma informação, já estou atendendo na REN/SEDUC.
Tânia
Neste primeiro momento vou elaborar o projeto dos Jogos , ajustar a lotação e dar inicio ao programa mais educação .
A tempo informo que tenho reunião em P. Velho no inicio de março e posteriormente teremos o nosso encontro pedagógico.
Porém, se vocês precisarem de alguma informação, já estou atendendo na REN/SEDUC.
Tânia
sábado, 9 de janeiro de 2010
Desejo a você um Feliz Olhar Novo!
O grande barato da vida é olhar para trás e sentir orgulho da sua história.
O grande lance é viver cada momento como se a receita da felicidade fosse o AQUI e o AGORA.
Claro que a vida prega peças.
É lógico que, por vezes, o pneu fura, chove demais...
Mas, pensa só: tem graça viver sem rir de gargalhar pelo menos uma vez ao dia?
Tem sentido ficar chateado durante o dia todo por causa de uma discussão na ida pro trabalho?
Quero viver bem.
O ano que passou foi um ano cheio. Foi cheio de coisas boas e realizações, mas também cheio de problemas e desilusões.
Normal!
Às vezes se espera demais das pessoas.
Normal.
A grana que não veio, o amigo que decepcionou, o amor que machucou.
Normal.
Este ano não vai ser diferente.
Muda o século, o milênio muda, mas o homem é cheio de imperfeições, a natureza tem a sua personalidade que nem sempre a gente deseja, mas e daí?
Fazer o que?
Acabar com seu dia?
Com seu bom humor?
Com sua esperança
O que eu desejo para todos nós é sabedoria!
E que todos saibamos transformar tudo em uma boa experiência!
Que todos consigamos perdoar o desconhecido, o mal educado
Ele passou na sua vida.
Não pode ser responsável por um dia ruim...
Entender o amigo que não merece nossa melhor parte. Se ele decepcionou, passe-o para a categoria três, a dos amigos...
O nosso desejo não se realizou? Beleza, não tava na hora, não deveria ser a melhor coisa para esse momento.
(Me lembro sempre de um lance que eu adoro)
CUIDADO COM SEUS DESEJOS, ELES PODEM SE TORNAR REALIDADE!
Chorar de dor, de solidão, de tristeza faz parte do ser humano.
Não adianta lutar contra isso.
Mas se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade, as coisas ficam diferentes.
Desejo para todo mundo esse olhar especial.
Este ano pode ser um ano especial, muito legal, se entendermos nossas fragilidades e egoísmos e dermos a volta nisso.
Somos fracos, mas podemos melhorar.
Somos egoístas, mas podemos entender o outro.
Este ano pode ser o máximo, maravilhoso, lindo, espetacular...
Pode ser puro orgulho!
Depende de mim, de você!
Pode ser.
E que seja!
O grande lance é viver cada momento como se a receita da felicidade fosse o AQUI e o AGORA.
Claro que a vida prega peças.
É lógico que, por vezes, o pneu fura, chove demais...
Mas, pensa só: tem graça viver sem rir de gargalhar pelo menos uma vez ao dia?
Tem sentido ficar chateado durante o dia todo por causa de uma discussão na ida pro trabalho?
Quero viver bem.
O ano que passou foi um ano cheio. Foi cheio de coisas boas e realizações, mas também cheio de problemas e desilusões.
Normal!
Às vezes se espera demais das pessoas.
Normal.
A grana que não veio, o amigo que decepcionou, o amor que machucou.
Normal.
Este ano não vai ser diferente.
Muda o século, o milênio muda, mas o homem é cheio de imperfeições, a natureza tem a sua personalidade que nem sempre a gente deseja, mas e daí?
Fazer o que?
Acabar com seu dia?
Com seu bom humor?
Com sua esperança
O que eu desejo para todos nós é sabedoria!
E que todos saibamos transformar tudo em uma boa experiência!
Que todos consigamos perdoar o desconhecido, o mal educado
Ele passou na sua vida.
Não pode ser responsável por um dia ruim...
Entender o amigo que não merece nossa melhor parte. Se ele decepcionou, passe-o para a categoria três, a dos amigos...
O nosso desejo não se realizou? Beleza, não tava na hora, não deveria ser a melhor coisa para esse momento.
(Me lembro sempre de um lance que eu adoro)
CUIDADO COM SEUS DESEJOS, ELES PODEM SE TORNAR REALIDADE!
Chorar de dor, de solidão, de tristeza faz parte do ser humano.
Não adianta lutar contra isso.
Mas se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade, as coisas ficam diferentes.
Desejo para todo mundo esse olhar especial.
Este ano pode ser um ano especial, muito legal, se entendermos nossas fragilidades e egoísmos e dermos a volta nisso.
Somos fracos, mas podemos melhorar.
Somos egoístas, mas podemos entender o outro.
Este ano pode ser o máximo, maravilhoso, lindo, espetacular...
Pode ser puro orgulho!
Depende de mim, de você!
Pode ser.
E que seja!
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